Estou ainda por ver na história de Apodi uma administração com tanta ingerência como a que estamos vivendo. Foram pelo menos 100 funcionários comissionados demitidos em pleno final de ano.
Secretários, assessores, coordenadores, diretores de escolas, detentores de cargos comissionados da esfera administrativa apodiense estão entre os premiados.
Uma prova cabal dessa falta de gestão foi o fato de que logo após a demissão de tantos comissionados, a prefeitura Municipal recebeu do Fundo de Participação dos municípios a quantia de R$ 533.264,13 referente ao depósito de 1% adicional do FPM.
O poder público desse município não pensou em momento algum nas contas que você tem para pagar antes de tomar tal decisão.
A população de Apodi gostaria de saber o que está sendo feito com tanto dinheiro? Para onde está indo tanto dinheiro? Quem na verdade deveria esta respondendo essas perguntas fiscalizando a aplicação dos recursos, percebe-se que esfriaram em sua dinâmica de trabalho. Que pena.
Mas, uma das causas de tanto ingerência, com certeza, é que temos um modelo político viciado, onde para se eleger os administradores passam nas famílias apodienses garantindo emprego para todo mundo, fato que contribui para inchar a máquina pública quando se elegem com tantos compromissos de campanha. Esse modelo viciado e ultrapassado de administrar compromete toda e qualquer forma de administração.
Precisamos de administradores que invistam no desenvolvimento da cidade, que tragam investimentos, desenvolvimento, geração de emprego e renda. Você que foi demitido está sentindo na pele o que digo, pelo menos é o que imagino.
Você já imaginou se ao invés de está ganhando R$ 300,00, 400,00 ou sei lá quanto, se humilhando como comissionado, você tivesse seu próprio negocio, ou estivesse trabalhando numa empresa que estivesse gerando divisas para o município? Acho que a coisa seria bem diferente, não é verdade?
Agora para que isso seja possível é preciso que nossos administradores invistam no desenvolvimento dessa cidade e acabem com esse modelo arcaico de administrar que é oferecer esmolas para o povo.
É preciso superar essa forma de enganação, criar coragem e quebrar esse ciclo vicioso que instalou na forma de administrar essa cidade ao longo desses 175 anos de emancipação. Será que um dia teremos coragem de romper com essa forma de administrar?
Retirado do Blog do Toinho
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